Jéssica

sábado, 11 de agosto de 2012

E se tivesse sido?


O que me mata é que nunca saberemos como teria sido se por acaso tivesse dado certo... Porque nunca fomos um, nunca quiseste comigo ser também um, nem até mesmo dois em um... Porque nunca houve uma tentativa verdadeira para que desse, daquelas que é pra valer mesmo! Não aquelas conversas soltas e planos inconclusos deixados no ar, jogados ao vento e que só duraram o tempo em que foram feitos. Nunca houve o querer de fato, nunca houve tato, nunca houve a vontade de não ficar mas de permancer, nunca houve o abdicar até mesmo daquilo que nunca soubemos, nem mesmo a vontade de fazer o amor crescer nos pequenos gestos e nos detalhes que sempre estiveram tão presentes e não soubestes enxergar, nunca quiseste de fato tentar...
E estes gestos eu tinha, esta vontade eu também tinha e a me abdicar eu também me dispunha, até o querer, eu sempre quis e tentar sempre permaneci tentando... E esperar eu também me dispus quando a possibilidade de passar muito tempo esperando bateu a porta e feriu a alma.
Mas acontece que eu nunca saberia e também nem poderia amar por nós dois e mesmo se assim eu pudesse, eu não temeria em arriscar, afinal te amar sempre foi meu maior risco.

J. Juliana para E. F.

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